Você já se perguntou o que significa um produto ser apirogênico, livre de DNase/RNase e estéril?
Para compreender essas classificações, é fundamental conhecermos o significado por trás de cada uma delas.
PIROGÊNIO
Pirogênios, também conhecidos como endotoxinas, são substâncias tóxicas presentes na parede celular das bactérias gram-negativas. Devido aos efeitos biológicos indesejados em ensaios in vivo e in vitro, é crucial monitorar e evitar a presença desses contaminantes ao longo de todo o processo.
Em um contexto laboratorial, os pirogênios surgem como vestígios do metabolismo de microrganismos, atuando como contaminantes e impactando significativamente a qualidade da amostra.
A utilização de produtos apirogênicos nos processos laboratoriais é fundamental. Esses produtos passam por processos de inativação e remoção desta endotoxina. Além da pirólise, processo em que materiais são expostos a altas temperaturas para eliminar pirogênios exógenos, outras técnicas eficazes incluem a alquilação por óxido de etileno, onde agentes alquilantes neutralizam a atividade pirogênica, e a radiação ionizante, que reduz a toxicidade das endotoxinas.
DNASE/RNASE
DNase e RNase são enzimas que quebram as ligações fosfodiéster presentes no DNA (DNase) e no RNA (RNase), respectivamente. A presença dessas enzimas pode contaminar amostras de ácidos nucleicos, levando à degradação indesejada do material genético.
Materiais rotulados como livres de DNase/RNase são especialmente úteis em experimentos envolvendo manipulação de ácidos nucleicos, como extração de DNA ou RNA, PCR e cultivo celular, garantindo a integridade do material genético. A ausência dessas enzimas é assegurada por meio de tratamentos químicos, como o uso de dietilpirocarbonato (DEPC) e irradiação por luz ultravioleta (UV), que inativam essas enzimas.
ESTÉRIL
Um produto estéril é livre de microrganismos viáveis, incluindo bactérias, fungos e vírus.
A esterilização é obtida por meio de métodos como autoclavação, irradiação, filtração por membrana ou tratamentos químicos. Esses métodos eliminam ou inativam todos os agentes patogênicos presentes no material. A radiação gama, realizada por feixes de elétrons, é outra técnica eficaz de esterilização que danifica o DNA dos microrganismos, tornando-os incapazes de se reproduzir.
Resumindo, materiais apirogênicos evitam a indução de febre, materiais livres de DNase/RNase protegem contra a degradação de ácidos nucleicos, e materiais estéreis garantem a ausência de microorganismos viáveis.
Cada um desses critérios é crucial em diferentes contextos laboratoriais para assegurar a integridade dos experimentos e a segurança dos resultados.
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