Fique por dentro de todos os nossos super descontos e novidades!
A diversidade de plásticos utilizados nos laboratórios de pesquisa

O uso de materiais plásticos em laboratório é indispensável para o desenvolvimento de pesquisa científica com qualidade. Materiais como copo de Béquer, provetas, pissetas, sistemas de filtração, placas de Petri e frascos para cultivo celular fazem parte da rotina laboratorial, mas existem diferenças entre a composição desses materiais? Todos podem ser utilizados com o mesmo objetivo?
Os plásticos pertencem a uma categoria denominada polímeros (moléculas obtidas a partir do fracionamento do petróleo e algumas fontes renováveis). A diversidade de plástico existente deriva da estrutura e tamanho dos polímeros utilizados como matéria-prima, além da adição de diferentes partículas na composição.
A seguir, veremos alguns exemplos de plásticos utilizados em laboratório:
- Poliestireno: o poliestireno ou PS é uma resina termoplástica dura, amorfa e transparente. O material é obtido através da polimerização do estireno (vinil benzeno) com o aquecimento de uma suspensão em água e uso de peróxidos. Em relação ao uso em laboratórios, o mais conhecido é o poliestireno comum ou poliestireno cristal.
- Policarbonato: policarbonato ou PC é um termoplástico composto principalmente por polímeros e partículas de carbonatos. Uma das vantagens em relação a outros tipos de plásticos é a grande resistência combinada com leveza, o policarbonato é quase inquebrável. Além disso, o PC possui transparência, excelente tenacidade, estabilidade térmica e estabilidade dimensional muito boa.
- Teflon: o teflon ou politetrafluoretileno (PTFE) é um plástico de alto desempenho. Uma característica interessante e potencial é que o teflon resiste a altas temperaturas (500 °C), além de resistir ataques por ácidos e apresentar o menor coeficiente de atrito entre os materiais sólidos conhecidos.
- Polipropileno: o polipropileno ou PP é produzido a partir da polimerização do gás propileno. Além disso, é considerado um termoplástico devido à possibilidade de moldagem em temperaturas elevadas. O PP possui propriedades semelhantes às do polietileno e apresenta baixo custo, resistência química, é atóxico e tem baixa absorção de umidade.
Cada plástico é desenvolvido para determinada aplicação e é possível visualizar isso nos laboratórios. Existem placas de Petri de poliestireno, criobox de policarbonato, bureta graduada em teflon e copo de Béquer em polipropileno. Dependendo da atividade laboratorial, alguns plásticos não atendem à demanda, seja devido à incompatibilidade com solventes químicos ou por não suportar a temperatura de trabalho.
Mesmo assim, o uso dos diferentes plásticos é indispensável no setor de pesquisa, pois facilita o processo e reduz o custo.
Fontes:
Mais polímeros. Poliestireno (PS): entenda suas principais características, aplicações e tipos. Disponível em https://maispolimeros.com.br/2019/02/25/poliestireno-ps/#:~:text=O%20poliestireno%20ou%20PS%20%C3%A9,per%C3%B3xidos%20para%20iniciar%20a%20rea%C3%A7%C3%A3o
Mais polímeros. Tipos de Plástico – Saiba qual é o mais adequado para seu produto.
Disponível em https://maispolimeros.com.br/2018/10/15/tipos-de-plastico-2/
Só Química. Polímeros sintéticos.
Disponível em https://www.soquimica.com.br/conteudos/em/macromoleculas/p6.php
